Jackeline Petkovic, que fez sucesso nos anos 1990 como apresentadora infantil, agora é escritora de livros infantis.
- Estou fazendo a releitura de 37 contos clássicos infantis. Estou em busca de editora. A ideia veio quando li para o Enzo (seu filho, de 6 anos), uma historinha em que Branca de Neve desmaiva depois de apertar o cinto. Pensei: 'Cadê a magia?' Posso fazer melhor. Mostrei ao Enzo algumas e ele, que é superativo, se entreteve – diz a apresentadora, de 33 anos.
Em 2009, Jackeline sofreu um grave acidente de carro na estrada Régis Bittencourt-Bandeirantes, em São Paulo, que a fez parar na UTI. Seu filho, então com 1 ano, estava no banco traseiro e saiu ileso.
- Graças à santa cadeirinha e à mão de Deus que Enzo não se machucou. Não morri por um fio, foi um milagre. Após o acidente, acordo e digo: “Ai, que lindo o dia”, pode estar calor ou frio. Voltei dessa experiência porque ainda tenho muito a fazer, o principal é aprender a ser feliz. Enzo ainda fala do acidente, diz para eu tomar cuidado na rua.
Jackeline deslocou duas vértebras e teve um edema cerebral (“minha visão ficou embaçada por algum tempo, foi muito assustador”). A única sequela que ficou depois da alta médica, conta ela, foi a fobia de dirigir.
- Minha família me forçou para eu conseguir sair do medo total e conseguir, pelo menos, buscar o Enzo na escola, para que eu não criasse um monstro maior. A primeira vez que voltei para o carro, para dar uma volta no quarteirão, eu tremia horrores. Ainda hoje, quando vem um caminhão do meu lado na estrada, tento sair de perto. Ainda fico muito aflita.
Separada do pai de seu filho há quatro anos, Jackeline é noiva do dono de restaurante Luiz Cugurra e diz não descartar mais filhos.
- Quero sim, mais para frente. Somos muito pé no chão.
Depois do “Fantasia” e do “Bom dia & cia”, ambos do SBT, Jackeline comandou game shows no canal CNT e, até ano passado, viveu uma professorinha no infantil "Escolinha do Teleco e Teco", na Rede Brasil de Televisão, seu trabalho mais recente.
- Devem voltar a gravar depois de junho. Temos bastante expectativa de emplacar o programa em outro canal. As crianças hoje sentem falta de uma apresentadora, não há mais ídolos para crianças, tem um espaço vazio para esse público na televisão aberta. Tenho muitas ideias para explorar.