O crime
A vítima relatou à TV Globo os momentos de terror que viveu dentro do coletivo.
"Ele levantou e foi para o meio do ônibus e anunciou o assalto. Ele mandou todo mundo ir para o fundo do ônibus. Pegou na minha mão e e disse 'vamos aqui na frente' e me levou para o banco especial, ali perto do motorista. Sentou, mandou eu sentar ao lado dele, me abraçou e começou a colocar a arma nas minhas costelas. Ele bateu seis vezes com o revólver na minha cabeça. Puxou meu cabelo, e colocou a arma na minha cabeça e falou assim 'coloca a tua roupa e volta pro teu lugar', descreveu a vítima do abuso.
Uma vítima do assalto, que testemunhou os momentos de agressão à mulher, contou que os passageiros foram ameaçados de morte para não reagirem.
“Ele pegou essa moça, botou ela pra frente e estuprou ela. Botou ela sentada no banco da frente, do lado dele, e ele sentado no canto e ela na ponta. Ela fazia tudo que ele mandava porque ela tinha uma arma na cabeça dela. Ele deu uma coronhada na cabeça dela. Ele dizia que ia matar a gente se a gente reagisse”, descreveu a vítima.
“Eu nunca imaginei que isso fosse acontecer comigo, acho que não vou conseguir voltar a andar de ônibus”, declarou assustada a mulher que sofreu um assalto no coletivo e presenciou o abuso sexual contra a mulher de 30 anos.
A mulher estuprada é do Mato Grosso e moradora da Vila Aliança, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Ela foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo delito e, em seguida, foi levada ao hospital para tomar um coquetel anti-HIV.
O crime ocorreu por volta das 15h30 de sexta-feira. No entanto, a polícia divulgou o fato no sábado (4). Há pouco mais de um mês, no fim de março, uma turista americana foi estuprada por mais de seis horas em uma van.